Agricultura Urbana

           Este trabalho teve início em 2009 com o Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (LECERA) após a parceria com o Governo Federal quando houve a instalação do Centro de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana de Santa Catarina (CAAUP) em Garuva, Santa Catarina. Por meio da articulação entre Poder Público Municipal, Universidade, Movimentos Sociais do Campo e diversos atores da Sociedade Civil (Associação de Moradores, CONSEAS, Pastorais, Associação de Pais e Professores das Escolas Municipais, ONGs vinculadas à área etc.) ocorre a implementação de Hortas Comunitárias envolvendo famílias residentes nas áreas mais fragilizadas do perímetro urbano das cidades. 

• Já alcançamos grandes resultados:

· Melhoria da qualidade alimentar;

· Geração de trabalho e renda direta e indireta;

· Fortalecimento da organização social das comunidades;

· Ocupação sustentável dos solos urbanos;

· Melhoria da qualidade de vida nas cidades;

· Promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada;

· Embelezamento das cidades.

          Em 2013 o CAAUP foi reconhecida como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil e também foi homenageada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina pelos relevantes serviços prestados à sociedade catarinense. Nesse mesmo ano este projeto começou a ser replicado pelo PET de Ciências Rurais no Município de Curitibanos. De lá para cá, foram realizadas diversas ações no sentido de apresentar e convencer a Prefeitura de Curitibanos a ser parceira do projeto além de realizarmos eventos de sensibilização sobre o tema na comunidade e a conformação de um grupo de interessados que passou o ano de 2014 participando de oficinas práticas e reuniões temáticas sobre o andamento da proposta. No início do ano de 2015, a prefeitura finalmente cercou o espaço onde foi construída a Horta Comunitária. No início do mês de fevereiro de 2015, iniciou-se a organização dos canteiros e os primeiros plantios e durante todo o restante desse mesmo ano o grupo acompanhou a comunidade no desenvolvimento da horta. No final de 2015 esse projeto chegou ao fim, entretanto rendeu boas experiências e resultados positivos á comunidade alvo. Desta forma, todas as experiências vividas com o projeto Agricultura Urbana pode ser conferido na cartilha “Agricultura Urbana: a experiência do planalto catarinense”.

Mutirão para idealização dos canteiros, adubação e plantio das primeiras mudas da horta. Esta atividade contou com acadêmicos e professores da UFSC, representantes de entidades locais e moradores do bairro.

     Em 2016 o projeto Agricultura Urbana teve sua atuação vinculada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Curitibanos. Este projeto de extensão conta com duas bolsistas do programa pro-bolsas, sendo elas a acadêmica do curso de agronomia Natalia C. Rodrigues e a acadêmica do curso de engenharia florestal Nicole Dranka. Todos os trabalhos são realizados são articulados juntamento com o Grupo PET – Ciências Rurais. Estabeleceu-se inicialmente com 10 famílias, cujos filhos são alunos na APAE.  O critério de participação, envolveu interesse e disponibilidade por parte das famílias, desde então, sucedeu a atuação dos acadêmicos através de oficinas e assessorias às famílias, viabilizando suporte desde a introdução até a manutenção da horta domiciliar. 

Implementação da horta domiciliar, em que, na imagem 1, representa o local definido para a realização da mesma, 2, elaboração dos canteiros, 3, escolha das cultivares e semeadura, por fim, na 4 imagem, a colheita das primeiras hortaliças.

Visitas realizadas nas residências beneficiadas pelo projeto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Oficina realizada na UFSC – Campus de Curitibanos, com o tema: A importância do solo e a realização da compostagem.

Participação no mini-curso, ministrado por funcionários da APAE – Curitibanos.

 

 

 

 

 

        Em 2017 temos a perspectiva da criação de um jardim terapêutico, no qual, será realizado uma mandala da saúde no jardim da APAE, inspirados nos jardins sensoriais, constituído propositalmente por plantas de colorações atrativas, comestíveis, aromas e de texturas diversas, procedendo em um espaço educativo para os jovens (da APAE e da Universidade) em que poderão ter contato e interagir com o ecossistema local, participar de atividades de plantio e  manutenção das plantas, instigando os cinco sentidos: tato, paladar, audição, olfato e visão, além de contribuir para a inclusão social. Essas duas dimensões do projeto contribuem na experiência em espaços culturais eco-interacionais, melhoria da qualidade alimentar e de vida, geração de trabalho e renda de forma direta e indireta, ocupação sustentável de solos urbanos, promoção do direito humano à alimentação adequada e o embelezamento das cidades.